domingo, 27 de fevereiro de 2011

Os Perigos da Investigação Histórica

Um jovem noviço chegou ao mosteiro e deram-lhe a tarefa de ajudar os outros monges a transcrever os antigos cânones e regras da Igreja.
Ficou surpreendido ao ver que os monges faziam seu trabalho a partir de cópias e não dos manuscritos originais.
Foi falar com o abade e ponderou que, se alguém cometesse um erro na primeira cópia, esse erro se propagaria em todas as cópias posteriores.  O abade lhe respondeu que há séculos copiavam da cópia anterior, mas que achava procedente a observação do noviço.
Na manhã seguinte, o abade desceu até as profundezas o porão do mosteiro, onde eram conservados os manuscritos e pergaminhos originais, intocados há muitos séculos.
Passou-se a manhã, a tarde e depois a noite, sem que o abade desse sinal de vida.
Preocupado, o jovem noviço decidiu descer e ver o que estava acontecendo.
Encontrou o abade completamente descontrolado, com as vestes rasgadas, batendo a cabeça ensangüentada  nos veneráveis muros do mosteiro.
Espantado, o jovem monge perguntou:
- Abade, o que aconteceu?
- Aaaaaaaahhhhhhhhhh!!! CARIDADE...  CARIDADE!!! Eram votos de "CARIDADE" que tínhamos que fazer. E não de "CASTIDADE"!!!
Moral da história?
Uma cópia nunca deve substituir ao original.

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