sábado, 30 de julho de 2011

domingo, 24 de julho de 2011

Quanto custa um milagre?

Uma garotinha esperta, de apenas seis anos de idade, ouviu seus pais conversando sobre seu irmãozinho mais novo.

Tudo que ela sabia era que o menino estava muito doente e que estavam completamente sem dinheiro.

Iriam se mudar para um apartamento num subúrbio, no próximo mês, porque seu pai não tinha recursos para pagar as contas do médico e o aluguel do apartamento.

Somente uma intervenção cirúrgica muito cara poderia salvar o garoto, e não havia ninguém que pudesse emprestar-lhes dinheiro.

A menina ouviu seu pai dizer a sua mãe chorosa, com um sussurro desesperado: Somente um milagre poderá salvá-lo.

Ela foi ao seu quarto e puxou o vidro de gelatina de seu esconderijo, no armário. Despejou todo o dinheiro que tinha no chão e contou-o cuidadosamente, três vezes.

O total tinha que estar exato. Não havia margem de erro. Colocou as moedas de volta no vidro com cuidado e fechou a tampa. Saiu devagarzinho pela porta dos fundos e andou cinco quarteirões até chegar à farmácia.

Esperou pacientemente que o farmacêutico a visse e lhe desse atenção, mas ele estava muito ocupado no momento.

Ela, então, esfregou os pés no chão para fazer barulho, e nada! Limpou a garganta com o som mais alto que pôde, mas nem assim foi notada.

Por fim, pegou uma moeda e bateu no vidro da porta. Finalmente foi atendida!

O que você quer? Perguntou o farmacêutico com voz aborrecida. Estou conversando com meu irmão que chegou de Chicago e que não vejo há  séculos, disse ele sem esperar resposta.

Bem, eu quero lhe falar sobre meu irmão. Respondeu a menina no mesmo tom aborrecido. Ele está realmente doente... E eu quero comprar um milagre.

Como? Balbuciou o farmacêutico admirado.

Ele se chama Andrew e está com alguma coisa muito ruim crescendo dentro de sua cabeça e papai disse que só um milagre poderá salvá-lo.

E é por isso que eu estou aqui. Então, quanto custa um milagre?

Não vendemos milagres aqui, garotinha. Desculpe, mas não posso ajudá-la. Respondeu o farmacêutico, com um tom mais suave.

Escute, eu tenho o dinheiro para pagar. Se não for suficiente, conseguirei o resto. Por favor, diga-me quanto custa. Insistiu a pequena.

O irmão do farmacêutico era um homem gentil. Deu um passo à frente e perguntou à garota: Que tipo de milagre seu irmão precisa?

Não sei. Respondeu ela, levantando os olhos para ele. Só sei que ele está muito mal e mamãe diz que precisa ser operado. Como papai não pode pagar, quero usar meu dinheiro.

Quanto você tem? Perguntou o homem de Chicago.

Um dólar e onze centavos. Respondeu a menina num sussurro. É tudo que tenho, mas posso conseguir mais se for preciso.

Puxa, que coincidência, sorriu o homem. Um dólar e onze centavos! Exatamente o preço de um milagre para irmãozinhos.

O homem pegou  o dinheiro com uma mão e, dando a outra mão à menina, disse: Leve-me até sua casa. Quero ver seu irmão e conhecer seus pais. Quero ver se tenho o tipo de  milagre que você precisa.

Aquele senhor gentil era um cirurgião, especializado em neurocirurgia.

A operação foi feita com sucesso e sem custo algum. Alguns meses depois, Andrew estava em casa novamente, recuperado.

A mãe e pai comentavam alegremente sobre a sequência de acontecimentos ocorridos. A cirurgia, murmurou a mãe, foi um milagre real. Gostaria de saber quanto deve ter custado.

A menina sorriu. Ela sabia exatamente quanto custa um milagre...

Um dólar e onze centavos... Mais a fé de uma garotinha...

(Texto apresentado no programa Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Esse é meu Brasil!

Um amigo me enviou esse artigo que quero compartilhar com todos.

É mais um dos magníficos exemplos de como o Brasil “incentiva” as pessoas empreendedoras e preocupadas em melhorar nosso sofrido país.

O governo, que não faz a parte dele, e acha que a solução é esse vale esmola mensal,  ainda por cima multa quem resolve fazer alguma coisa!

 Artigo da Revista Exame: "Sou um fora da lei"

Meu amigo, na próxima eleição, vote somente em quem nunca teve mandato. Pelo menos assim, vamos ver se a fila anda e a canalha que está apinhada lá a anos se manca.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Phineas e Ferb

Faz algum tempo que não falo sobre desenhos animados. Na realidade, tenho assistido pouca televisão. Mas, em um desses sábados pela manhã, eu estava assistindo o Disney Chanel com meus dois filhos e estava passando o desenho Phineas e Ferb. Muito divertido e dinâmico o desenho dá um show, com histórias inteligentes e cheias de imaginação, além de ser muito engraçado. Aconselhável para todas as idades!
Phineas e Ferb é uma série animada, americana, que é exibida desde agosto de 2007 pelo canal Disney Channel e foi criada por Dan Povenmire e Jeff “Swampy” Marsh.
A série mostra os dia a dia de Phineas Flynn e seu meio-irmão inglês, Ferb Fletcher nas férias de verão. Os dois garotos são muito ativos, mas não travessos. Diante dos três meses de férias que tem pela frente, a cada dia eles inventam alguma coisa para fazer. E não há nada de comum no que os dois inventam, para desespero da irmã mais velha, Candace, que passa o desenho tentando mostrar para a mãe o que os dois irmãos estão aprontando, mesmo com os dois sempre pensando nela - por diversas vezes eles inventam algo pensando em deixar o dia da irmã mais alegre. O engraçado é que, por maior que seja a invenção, ela sempre acaba desintegrada no minuto antes da mãe dos dois ver o que está acontecendo. Diversão garantida!

Personagens

Phineas: É o, digamos, político dos dois. Falante, cheio de energia e com a cabeça fervilhando de idéias, normalmente é ele que tem a idéia inicial do projeto.

Ferb: É caladão, mas não tímido. Assim como Phineas é cheio de energia e de idéias. É muito bom em mecânica e eletrônica, por isso é o que executa os projetos.

Candace: É a irmã mais velha dos dois. Sua meta é mostrar à mãe as coisas extraordinárias que Phineas e Ferb estão construindo, na esperança que ela os coloque de castigo. Mas, ao contrário que que ela imagina, Phineas e Ferb não parecem se importar em que sua mãe veja o que estão fazendo.

Isabella: É a líder das Garotas Companheiras e amigona de Phineas e Ferb. Ela tem uma queda por Phineas que nunca parece perceber. Está sempre envolvida nas invenções e aventuras dos dois.

Buford: Parece durão por fora, mas por dentro é muito sensível. É amigo de Phineas e Ferb e os acompanha em várias aventuras.

Baljeet: Tímido e inteligente, morre de medo de Buford, mas, mesmo assim são amigos. Acompanha Phineas e Ferb diversas aventuras.

Mãe de Phineas, Ferb e Candace: Está sempre ocupada com algo e nunca vê as construções de Phineas e Ferb, que Candace tenta lhe mostrar, pois elas sempre desaparecem no último minuto. Acaba achando que Candace está imaginando coisas e costuma lhe dizer que ela tem uma imaginação muito fértil.

Perry,o Ornitorrinco ou Agente P: É o bicho de estimação da família. Parece normal(tanto quanto um ornitorrinco verde de estimação possa parecer), mas, na verdade é um agente secreto, o Agente P, que luta para impedir os planos do malvado vilão Doofeshnmirtz(se pronuncia Doofensmitz). Normalmente Perry some no inicio dos episódios, para lutar contra Doofeshnmirtz, e sempre tem alguma coisa a ver com a destruição ou sumiço das invenções de Phineas e Ferb.

Heinz Doofeshnmirtz: É o malvado vilão que sempre arquiteta planos para dominar a área dos três estados ou só derrubar um outdoor que lhe atrapalha a visão. Sempre acaba impedido por seu arquirrival Agente P. É separado e tem uma filha da idade de Candace, chamada Vanessa, que, assim como Candace, sempre tenta mostrar para a mãe os mirabolantes planos do pai.

Curiosidades

- No episódio "Thaddeu e Thor", Thadeu e Thor se parecem com Phineas e Ferb.

- No episódio "O Verão é Pra Você", quando Phineas tenta procurar algumas coisas na areia para chegar a Danville, ele acha uma esponja e uma estrela-do-mar, é uma referência a Bob Esponja Calça Quadrada.

- No episódio "Thaddeu e Thor", o nome do Thor é igual ao nome do filme Thor da Marvel lançado em 29 de abril de 2011 nos cinemas.

- No episódio"Aquário no Quintal", quando Dr.Doofenshimirtz e Perry duelam com a salsicha e o linguição parecem duelar com sabre de luz e quando o Dr.Doofenshmirtz pareceu levitar um objeto é referencia a Guerra nas Estrelas.

- Candace usou a roupa do Perry 2 vezes, nos episódios "O Brinquedo Inativo" e "Perry Põe Um Ovo".

- No episódio "O Traje de Gala", Major diz ao Perry que ele vai ganhar um vaso de natal, mas no "Especial de Natal", na verdade, quem dá o vaso ao Perry é Doofenshmirtz, nos créditos do episódio.

- Na maioria dos episódios, quando Phineas vai receber o material que pediu para fazer as construções o vendedor pergunta: "Vocês não são muito novos para..."(substituir as reticências por o que Phineas e Ferb estiverem construindo) e Phineas sempre responde: "É, acho que somos sim".

- Após o primeiro Cliptástico, sempre que Candace ou Vanessa fazem alguma referência com "ferrar" alguém, o coro da canção "FRITOS" é ouvida, logo após o pronunciamento dessa palavra "FRITO".

- O primeiro contrato só previa a produção de uma temporada. A Disney não achou que a série fosse ter o enorme sucesso que teve.

domingo, 10 de julho de 2011

[Crítica] X-Men: Primeira Classe

Ficha Técnica

Título Original X-Men: First Class
Diretor Matthew Vaughn
País de Origem (Ano de Produção) EUA (2011)
Duração 2 horas e 12 minutos
Gênero Aventura

Do que se trata?

O filme conta como Charles Xavier (James McAvoy), formado em teologia e filosofia e que realiza um trabalho de pós-graduação junto às Nações Unidas, conhece Erik Lehnsherr (Michael Fassbender), filho de judeus que foram assassinados pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial. Erik é um sobrevivente e só escapou do holocausto por causa de seu poder mutante de controlar metais. Charles e Erik tornam-se bons amigos, mantendo um respeito mútuo pela inteligência e ideais do outro. O filme mostra, também, como nasceram as diferenças entre os dois, durante a crise dos mísseis de Cuba, que leva Charles a criar a Escola para Jovens Superdotados e Erik a seguir o caminho da destruição dos humanos.

 
O que achei…
X-Men: First Class realmente é um oásis em um deserto de produções passáveis e desnecessárias. O filme volta ao tema do preconceito, agora mostrando as origens de Charles Xavier e Erik Lehnsherr e seu primeiro encontro nos anos 1960. O filme vai mais fundo no tema preconceito mostrando a batalha pela tolerância - bandeira hasteada por Charles - contra os que acham que só uma raça deve prevalecer - pensamento de Erik. Mesmo com todas essas diferenças, eles unem forças contra um inimigo comum. O filme mostra onde tudo começou, o primeiro encontro de diversos personagens e como suas diferenças cresceram e apareceram, os conflitos internos de cada um e as consequências disso tudo. Realmente uma das melhores adaptações do universo Marvel nos últimos anos, com atores jovens em ótimas atuações. Um dos melhores filmes do ano!
 
Razões para assistir!

- Produção esmerada, com ótima história. Uma produção cuidadosa e com ótimos efeitos especiais.

- Conhecer a origem de diversos personagens, saber como Charles e Erik tornaram-se inimigos, como a escola surgiu entre outras coisas mais.

Razões para NÃO assistir!

- Sem contraindicações.

Cotação: Excelente! EstrelaEstrelaEstrelaEstrelaEstrela

Space Invaders vai virar filme

A crise de ideias em Hollywood parece estar cada vez pior!

Lorenzo di Bonaventura, produtor das franquias Transformers e G.I. Joe, e Gigi Pritzker, da Odd Lot Entertainment, adquiriram os direitos para transformar esse clássico em filme. Agora estão atrás de roteirista para tentar conseguir transformar Space Invaders em algo que possa ser chamado de longa metragem.

Para quem não lembra, Space Invaders é um jogo em que se controla um canhão, que deve destruir os aliens que se aproximam. Você pode jogá-lo clicando AQUI.

Sinceramente, acho que tem certas coisas que devem ficar aonde estão. Space Invaders é um jogos do passado, com uma velocidade, temática e jogabilidade de uma outra época. Como algo assim pode ser transformado em um filme de ação  do século XXI? Bom…quem viver, verá!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

[Crítica] Chico Xavier - O Filme

Ficha Técnica

Título Original Chico Xavier - O Filme
Diretor Daniel Filho
País de Origem (Ano de Produção) Brasil (2010)
Duração 2 horas e 5 minutos
Gênero Drama

Do que se trata?
Conta a história de vida da pessoa que foi considerada um dos maiores médiuns do Brasil. Desde criança, Chico – interpretado por Matheus Costa -  já conversava com espíritos, sofrendo horrores nas mãos da madrasta e, depois, de seus opositores, que diziam que ele tinha parte com o demônio. Com passar do tempo, o jovem Chico - interpretado por Angelo Antônio - passa a psicografar cartas e sua fama ultrapassa as fronteiras de sua pequena cidade natal, causando a ira do padre local e de muitos outros. Já mais velho - interpretado por Nelson Xavier - participa do programa "Pinga-Fogo", na extinta TV Tupi, através do qual conhece o casal Orlando(Tony Ramos) e sua esposa Glória(Christiane Torloni), que sofrem pela perda de seu único filho, morto por um amigo. Através desse encontro, a história desses personagens toma um rumo inesperado, digno de novela, mas que realmente aconteceu.
 
O que achei…
O que mais chama a atenção no filme é o cuidado de não endeusar a figura de Chico Xavier, e mostrar que ela era só uma pessoa comum com, digamos, uma linha aberta com o além. O filme alterna passagens importante na vida de Chico, como a infância dura na mão da madrasta, a ignorância das pessoas, inclusive da própria família, até o reconhecimento do povo brasileiro com a famosa entrevista no programa "Pinga-Fogo", da extinta TV Tupi, em que foi sabatinado por várias horas. Claro que só isso não segura um filme. A direção segura, ótimos atores e uma tocada dinâmica na história torna-o bem agradável de assistir, apesar das suas 2 horas de duração. Você pode até não acreditar em espiritismo, mas a lição de vida desse grande personagem já vale a passada na locadora. Um exemplo de tolerância e amor ao próximo que devia ser seguida por todos.
 
Razões para assistir!

- A vida de Chico Xavier é um bom exemplo a ser seguido, independentemente da sua crença.

- Há algumas passagens muito engraçadas, como a discussão de Chico com Emanuel dentro do avião, sobre quando Chico começou a usar peruca.
- Há outras passagens emblemáticas em que Emanuel mostra com todo o seu pragmatismo que Chico não deve se deixar levar pela fama

Razões para NÃO assistir!

- Sem contraindicações.

Cotação: Excelente! EstrelaEstrelaEstrelaEstrelaEstrela