Distrito 9

 

Título Original: District 9

Ano de Lançamento: 2009

Nacionalidade: África do Sul

Direção: Neill Blomkamp

Duração: 1h52

Resumo: Após sua nave apresentar defeito, aliens acabam presos na terra. Sem ter para onde ir, acabam segregados dos humanos em uma área de Johanesburgo, chamada de Distrito 9 (qualquer semelhança com o apartheid não é mera coincidência). Parecidos com camarões, e assim chamados pejorativamente, os alienígenas são controlados por uma entidade provada, chamada de MNU, que só está interessada em pegar a tecnologia de armas dos aliens para poder lucrar em cima. O problema é que as armas só podem ser ativadas em contato com o DNA alienígena. Sem o lucro esperado e com um problema político enorme nas mãos, a MNU resolve despejar os aliens para um local menor e longe do centro urbano, causando um enorme conflito com os aliens.

 

Crítica: Faz dois dias que estou tentando digerir Distrito 9. Muito diferente das produções do gênero, este filme é de uma crueza impactante. Os aliens, assustados, subnutridos e presos no nosso lindo planetinha, são obrigados a viver em uma área, chamada de Distrito 9, gentilmente cedido pelos gentis humanos, que na realidade querem é se livrar desse problema o mais rápido possível, deixando tudo a cargo da truculenta MNU. Aqui cabe um paralelo. Eu sou fã de ficção e já assisti praticamente tudo sobre Jornada nas Estrelas, onde os humanos são os lideres pacificadores e agregadores das outras raças da galáxia. Em distrito 9, os humanos são o oposto. São ríspidos, racistas, segregadores, individualistas, etc, etc, etc… Tudo isso com uma população de aliens que não tem para onde ir. Pacíficos (já que, mesmo com as armas poderosíssimas que tem, não as usam contra os humanos quando caem na Terra) os aliens caem nas terríveis mãos dos humanos, que não se dão ao trabalho nem de saber que povo eles são,chamando-os pejorativamente de camarões, e nem se dão ao trabalho de tentar ajudá-los a voltar para casa. O filme tem cenas de ação muito boas, mas, não espere algo como “Aliens 2: O resgate”, esse filme é muito mais cru e o final vai decepcionar muita gente, apesar de ser muito mais interessante. Mas, sabe o que me deixou mais triste após assistir Distrito 9? Perceber que nós humanos, somos muito, mas, muito mesmo, mais parecidos com os humanos de Distrito 9 do que com os humanos de Jornada nas Estrelas, esses sim, personagens de ficção-científica.

 

Motivos para Assistir

- Compreender o quanto a raça humana pode ser cruel. É só substituir os aliens por qualquer outra minoria existente.

- Vai tirar as teias de aranha do seu cérebro.

- As cenas de ação não ficam devendo em nada para outras produções do gênero e foram feitas com um orçamento muitíssimo menor.

Motivos para Não Assistir

- O filme é violento, o que pode não agradar algumas pessoas.

<Curta> Alive in Joberg

Conheça o curta que Neill Blomkamp filmou antes do ótimo District 9 e no qual este filme foi baseado.

Tá Chovendo Hambúrguer

Título Original: Cloudy with a Chance of Meatballs

Ano de Lançamento: 2009

Nacionalidade: EUA

Direção: Phil Lord e Chris Miller

Duração: 1h30

Resumo: Um jovem, metido a cientista e cheio de boas intenções, cria uma máquina que faz chover comida. Transformando a visa na sua pequena cidade e atraindo a atenção do mundo inteiro.

 

Crítica: Este filme é para quem gosta de animações, e para os que não gostam. Mostrando que há vida inteligente fora  da Pixar, Tá Chovendo Hambúrguer é uma ótima opção de diversão, principalmente se você já esgotou todo se repertório para distrair a  molecada. O filme é bastante movimentado e colorido – Os meus filhos quase não se mexeram durante o filme todo – e vai atrair a atenção dos pequenos. Mas, é claro, é preciso mais do que muita aventura e cores para tornar esse filme no sucesso que se transformou. Primeiro, que a história – baseada em livro infantil escrito por Judi Barrett e Ron Barrett – é muito agradável, tem as piadas no tempo certo e aquela indefectivel lição de moral. É um pouco díficil descrever esse filme de tão surreal que é. vá e assista, só assim para você compreender.

Motivos para Assistir

- Ação e diversão na medida, do começo ao fim.

- O filme acaba e você continua querendo mais.

Motivos para Não Assistir

- Vai te dar uma fome!

Big Buck Bunny

Essa ótima animação foi feita com um software open source chamado Blender. Vale os 9 minutos e 57 segundos que você vai parar para assisti-la.

Para saber mais acesse o site oficial!

<Vem Aí> Daybreakers

O cinema está passando por mais um daqueles modismos. O da vez são os filmes de vampiros. Liderados pelos vampiros românticos de Crepúsculo, estamos sendo inundados por diversos filmes sobre esses seres. Há muita coisa boa vindo por aí, assim como muito lixo. Mas algumas idéias parecem se destacar. Daybreakers é sobre uma sociedade de vampiros, onde os humanos são criados em fazendas de sangue(tá bom, a idéia nem é tão original assim. Assista Matrix e entenda). O filme promete, vamos ver quando for lançado por aqui.

Beds Are Burning – Campanha Tck Tck Tck

Este vídeo faz parte da campanha contra o aquecimento global. O clipe, com a música Beds Are Burning, do grupo Midnight Oil, é interpretada por diversos cantores e traz uma mensagem clara: Nós, humanos, estamos tão habituados ao nosso modo de vida, que estamos esquecendo de cuidar do nosso planeta, ou, como diz a música:  “A hora chegou, para dizer o que o certo é o certo, Para pagar o aluguel, Para pagar a nossa parte… Como podemos dançar enquanto nossa terra está girando, Como podemos dormir enquanto nossas camas estão queimando?”

Nós precisamos tomar consciência de que as mudanças climáticas já são um fato e que precisamos pressionar nossos lideres para que as medidas necessárias sejam tomadas, para garantirmos que as futuras gerações terão um lugar descente para viver.

9

Está chegando aos cinemas a animação 9. Antes, recomendo assistir ao curta metragem que deu origem ao filme que estréia nos cinemas.

<Vem Aí> 2012

Se você já estava com saudade do Roland Emmerich detonando Nova York e o resto do planeta, pode ir guardando a grana do cinema. Em novembro estréia o novo filme do home: 2012. Pelos trailers, parece que o cara se superou! A destruição é total e mais um pouco. No site do Omelete você vê todos os trailers.

Aeon Flux

Ano de Lançamento: 2005

Nacionalidade:  EUA

Direção: Karyn Kusama

Duração: 1h33

Resumo: A raça humana foi dizimada por uma doença e o que sobrou mora numa cidade modernosa, isolada do resto do planeta. Mas um bando de indivíduos resolve se rebelar contra o sistema.

Crítica: Apesar da produção bem feita, Aeon Flux é um filme chato. As cenas de ação não convencem, muito menos empolgam. O que o desenho animado tinha de esquisito e grotesco, foi pasteurizado no filme. Uma pena, já que tinha uma atriz fantástica, Charlize Teron e um personagem para render um ótimo filme. Infelizmente não passa de um desperdício de dinheiro e tempo. De qualquer modo, vale assistir o filme para ver a Charlize Teron, que, além de uma ótima atriz, é linda – e ficou muito gata nos trajes apertados da Aeon Flux.

 

Motivos para Assistir

- A Charlize Teron com roupas super apertadas, ou não.

Motivos para Não Assistir

- O roteiro, simplório e tolo.

- Cenas de ação não empolgam.

- Atores mal dirigidos e, as vezes, parecem perdidos em cena.