sábado, 23 de abril de 2011

[Crítica] Resident Evil: Recomeço

Ficha Técnica

Título Original Resident Evil: Afterlife
Diretor Paul W.S. Anderson
País de Origem (Ano de Produção) EUA (2010)
Duração 97 minutos
Gênero Terror

Do que se trata?
   Continuação da série de filmes Resident Evil, contando a história de Alice em sua luta contra a Corporação Umbrella e um bando de zumbis. 
 
O que achei…
   Sinceramente, a série Resident Evil nos cinemas entrou em um beco sem saída. Depois que a série entrou nessa de fim do mundo a coisa degringolou de vez. No terceiro filme ainda se preocupavam com detalhes como combustível e comida. Nesse quarto filme o avião da heroína parece ser alimentado por energia solar e os personagens devem fazer fotossíntese. Alias, o individuo que escreveu esse roteiro não parece ter a mínima noção do que está fazendo. Tanto é assim que o próprio escritor dirigiu esse filme. De qualquer forma não dava para esperar muito do diretor/escritor Paul W.S. Anderson, um indivíduo que parece mesmo é curtir um trash movie. Anderson exagera de tal forma nas cenas em câmera lenta e em cenas bullet time, ao estilo Matrix, que o filme acaba perdendo ritmo e as cenas, em sua grande maioria, parecem intermináveis. Algo péssimo para um filme de ação.
   Milla Jovovich está cada vez mais a vontade em sua caracterização de Alice. Uma pena que o resto não ajude em nada. De qualquer forma, os resultados nas bilheterias parecem dizer que os fãs do jogo estão gostando dos rumos que a série vem tomando nas telonas – o quinto episódio da série já tem data de lançamento: 14 de setembro de 2012 . Uma pena que tudo pareça sem o menor sentido para os demais mortais que não tiveram contato com os jogos da série. Os dois primeiros filmes até que foram acima da média, entrando em uma vertiginosa queda de qualidade nos episódios 3 e 4. Queda de qualidade na história, por que tecnicamente a série melhora a cada filme. Resident Evil 4 não chega a ser uma perda total, mas poderia ser muito melhor aproveitado. Só resta esperar que tudo melhore no quinto episódio.
 
Razões para assistir!

- O filme tem cenas de ação bem legais.

- É, tecnicamente, bem produzido.

Razões para NÃO assistir!
- Mal de filme em que só se preocupa com a parte técnica. Deixaram a história de lado.
- Bullet times mal utilizados e excesso de cenas em câmera lenta acabam por quebrar o ritmo do filme.
Cotação: Smiley decepcionado

sexta-feira, 22 de abril de 2011

[Crítica] Meu Malvado Favorito

Ficha Técnica

Título Original Despicable Me
Diretor Pierre Coffin e Chris Renaud
País de Origem (Ano de Produção) EUA (2010)
Duração 95 minutos
Gênero Animação

Do que se trata?
   Vilão, cujo o único desejo é ficar no topo da lista das maiores mentes criminosas do mundo, começa a sentir o peso da idade e da concorrência dos vilões mais jovens. Então decide roubar a Lua. Nem que para isso precise usar três pequenas órfãs em seu plano maligno.
 
O que achei…
   Meu Malvado Favorito foi uma grata surpresa. Um filme tecnicamente impecável. Mas só técnica não é o bastante para segurar um filme, antes de tudo é preciso uma boa história. E Meu Malvado Favorito Junta os dois, com uma história que te prende do começo ao fim, não importa a sua idade, e uma qualidade técnica digna da Pixar, Dreamworks e Blue Sky, nesse que é o primeiro filme da Universal feito para concorrer com as animações desses estúdios.
   Todos os personagens tem tem seu merecido destaque e mérito, mas os Minions – ajudantes de Gru – e as órfãs Agnes, Margo e Edith roubam a cena. Os Minions, por serem impagáveis e as órfãs por ser muito fofas. Tão fofas que começam a interagir com Gru em um dos seus planos e acabam derretendo o coração do vilão.
    Meu Malvado Favorito é mais um dos filmes de animação de uma safra feita para agradar não só as crianças, mas, também, os pais que levam os pimpolhos ao cinema. Para as crianças está lá a história simples, colorida, com personagens divertidos e de traços simples. Para os adultos há um monte de referências divertidíssimas – como o subtítulo aparece embaixo do Banco da Maldade, dizendo antigo Lehman Brothers – a história de redenção do vilão e de como ele vai se apaixonando pelas órfãs e a trilha sonora muito bem selecionada, tudo feito com muita competência e sensibilidade.
   Resumindo: um filme muito gostoso de assistir, que vai fazer você se divertir e, ainda, pensar no que um pai pode fazer pelos seus filhos.
 
Razões para assistir!

- Os Minions e as órfãs Margo, Agnes e Edith.

- Um filme divertido e leve de assistir.
- O vilão da velha guarda, Gru contra o jovem e egocêntrico vilão Vetor.
- O jeito como as órfãs conquistam o coração do solitário Gru.

Razões para NÃO assistir!
- Se você não gosta de animações.
- Você não tem filhos… Para poder dizer que está acompanhando eles.
Cotação: EstrelaSmiley de boca abertaPolegar para cima

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reinventando o Gif Animado

Quando menciono GIF Animado, o que te vem a mente? Aquelas imagenzinhas animadas que você encontra de monte na internet? Bom, então esqueça isso e de uma olhada no trabalho da fotografa nova iorquina Jamie Beck e de seu noivo, o designer Kevin Burg.

Notou o detalhe ? Não? De uma olhada nessa!

O efeito é fantástico. Sim, já vi esse tipo de imagem na internet, mas não com a sensibilidade que Jamie tem e captar aquele momento mágico em que o movimento pode mudar toda a sensação que se tem de uma foto.

Se quiser ver mais do trabalho deles, acesso o Tumblr “From me To You”.

Fonte: Blog Sedentário & Hiperativo

quinta-feira, 7 de abril de 2011

[Crítica] A Terra Perdida

Ficha Técnica

Título Original Land Of The Lost
Diretor Brad Silberling
País de Origem (Ano de Produção) EUA (2009)
Duração 102 minutos
Gênero Aventura

Do que se trata?
   Cientista desacreditado, consegue convencer uma estudante bonitona, de que existe uma espécie de passagem no tempo e que ele consegue abri-lá com uma máquina maluca. Voltando no tempo eles encontram dinossauros e uns homens-lagarto que querem dominar o mundo.
O que achei…
   Antes de mais nada…Will Ferrell é um chato! É daqueles comediantes que parecem se  achar o centro do universo, em que praticamente só ele aparece. Outra coisa que me irrita muito em um filme, são as cenas intermináveis. E esse filme está cheio delas. A cena em que eles estão no tal motel abandonado parece não ter fim! E as com o dinossauro temperamental? Esse é um daqueles filmes em que se usa algo engraçado até ela se tornar insuportável…aí continuam mais um pouco. 
   O filme A Terra Perdida é inspirado em um seria pra lá de trash, feito na década de 1970. Estão lá os Sleestaks(uma espécie de homens-lagarto) e o Tiranossauro. Diferente do seriado em que se baseou, tudo aqui parece ter passado por uma máquina de idiotificação. Os Sleestaks, antes os vilões, parecem um bando de lagartixas superdesenvolvidas e sem vontade própria e o Tiranossauro, que no seriado apavorava a família, acaba virando bicho de estimação… Tá certo que fazer um filme sério com base no antigo seriado não parece lá uma boa idéia, mas esse arremedo de comédia, também é totalmente dispensável.
 
Razões para assistir!

- Só se você é fã do Will Ferrell.

- Se você gosta de piadas escatológicas e sobre sexo, então vai gostar desse filme.

Razões para NÃO assistir!
- O filme é cheio de cenas com o Will Ferrell tentando ser engraçado.
- É cheio de cenas intermináveis.
- Quem avisa, amigo é! Não perca tempo com esse filme!
Cotação: Polegar para baixo